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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Luzia

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Saccorhytus, o suposto ancestral comum a todos nós + Tiktalik

que que isso @neymatogrosso, sem rodar o video, a imagem nos revela a história da evolução a partir dos ..vejo ai espécies que podem ser datadas de uns 600 milhões de anos atrás, bem antes da grande deiscência biológica, isso que chamam de periodo cambriano..

....."(...)ientistas do Reino Unido, Alemanha e China acreditam ter encontrado o ancestral mais antigo do ser humano. Trata-se do Saccorhytus, um animal microscópico descrito em pesquisa publicada na revista científica Nature como a fase mais primitiva de evolução que teria levado aos peixes e, consequentemente, ao ser humano(...) este ser milimetrico




Esg depois dele vieram nós outros em forma de girinos e, após estes, os vertebrados, que surgiram a partir dos Tiktalik, lembro que na década de 80 tive a visão de um animal que tinha cabeça de todos os seres e disse isso para voc~e  num dos mensarios que lhe dei de presente tendo - o como destinatario para minhas cartas....

...........sobre aquele peixe que lhe mostrei, a revelação cientifica veio depois, veja: "(...)  CHICAGO - Os restos fossilizados do Tiktalik, um peixe de água doce de 375 milhões anos, revelaram como a vida pré-histórica pode ter evoluído da água para a terra.

https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/fosseis-de-tiktaalik-revelam-evolucao-de-peixes-para-animais-de-quatro-patas-11294845



A evolução dos Tiktaalik

Fósseis de Tiktaalik revelam evolução de peixes para animais de quatro patas Espécie de água doce viveu há 375 milhões anos, tinha a pélvis tão grande quanto o ombro e longas barbatanas traseiras
CHICAGO - Os restos fossilizados do Tiktalik, um peixe de água doce de 375 milhões anos, revelaram como a vida pré-histórica pode ter evoluído da água para a terra.
Os cientistas descobriram a espécie em 2004, quando procuravam fósseis em Ilha Ellesmere, no Ártico canadense. Sua mistura extraordinária de brânquias, escamas, nadadeiras e pulmões, combinados com um pescoço móvel, caixa torácica robusta e cabeça parecida com a de um de crocodilo colocou o Tiktaalik no meio do caminho entre peixes e os primeiros animais terrestres de quatro patas.
Em um trabalho publicado na segunda-feira na “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS), os pesquisadores descrevem os fósseis da metade de trás do Tiktaalik pela primeira vez e mostram que o animal tinha uma grande cintura pélvica, articulação do quadril proeminente, e barbatanas traseiras longas — úteis tanto para a vida na água quanto na terra. As barbatanas poderosas poderiam impulsionar o animal na água, mas também ajudava a caminhar sobre leitos de rios, por exemplo.
O professor de anatomia Neil Shubin, da Universidade de of Chicago e autor principal do estudo disse que a descoberta mais surpreendente foi o tamanho da pelvis do animal.
- Para dar uma ideia, a pelvis do animal é do mesmo tamanho do ombro, por isso é muito claro de entender por estes ossos que o apêndice traseiro já estava sendo enfatizados na transição para as criaturas com pernas - disse ele ao jornal “The Guardian”.
Shubin esperava que as nadadeiras traseiras e a pélvis fossem ser pequenas em animais como o Tiktaalik, com membros traseiros se tornando mais fortes e mais proeminentes apenas em animais adaptados à vida em terra. Ele descreveu a transição como uma mudança da “tração dianteira” de um peixe para a “tração nas quatro rodas” de animais terrestres de quatro patas (tetrápodes).
- Acontece que o tamanho do apêndice traseiro já era grande nos peixes e boa parte da transição já deve ter ocorrido nos peixes antes da origem dos tetrápodes - observou.
Os últimos resultados são baseados em fósseis de cinco espécimes Tiktaalik recuperados da ilha Ellesmere, norte do Canadá. Os cientistas ainda têm de encontrar quaisquer vestígios que possam lançar luz sobre as origens dos dedos do pé.
- A nadadeira traseira do Tiktaalik é tentadoramente incompleta - disse Shubin.

A evolução dos Deuterostômos

A maioria dos animais que são mais complexos do que os cnidários são divididos em dois grupos, protostômios e deuterostômios. Cordados (clado que inclui todos os vertebrados) são deuterostômios. A origem deste grupo é datada em mais de 550 milhões de anos. Kimberella é cogitado como o membro mais antigo dos protostômios (Fedonkin et al, 2007; Butterfield, 2006) e datada em 555 milhões de anos. Isto significa que as duas linhagens devem ter se separado entre 590 e 558 milhões de anos (ainda compondo a fauna Ediacarana), bem antes do início do Cambriano (Erwin  et al, 2002 & Dawkins, 2009).

Xenoturbella. Fonte: BBC News
O fóssil Ediacarano mais antigo que pode representar um deuterostômio é a Ernietta, datado entre 549 e 543 milhões de anos atrás (Dzik, 1999) e pouco sabemos sobre este fóssil.
Outro deuterostômio muito antigo descoberto foi Saccorytus coronarius, que viveu há aproximadamente 540 milhões de anos (Han et al, 2017). Os pesquisadores que fizeram a descoberta acreditam que o Saccorhytus seja um ancestral comum de todos os deuterostômios atualmente conhecidos (Saiba mais aqui).
A origem do grupo ainda é bastante incerta, pois depende da descoberta de novos fósseis. Enquanto eles são encontrados aos poucos, a pesquisa sobre suas origens segue a partir de análises comparativas usando genética e embriologia.
Saccorhytus é um gênero extinto que é representado por uma única espécie (Saccorhytus coronarius) e que viveu no Período Cambriano. É a mais antiga das espécies confirmadas conhecidas desse super-filo. Os fósseis das espécies foram descobertos pela primeira vez na província de Shaanxi da China por uma equipe de cientistas do Reino Unido, China e Alemanha e os resultados foram publicados pela primeira vez em janeiro de 2017 (Han et al, 2017).

O ancestral mais antigo do ser humano foi descoberto


                                                                       (FOTO: DIVULGAÇÃO/UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE)

Pesquisadores acreditam ter encontrado o organismo que deu origem a nós e a todos os outros animais vertebrados


Cientistas do Reino Unido, Alemanha e China acreditam ter encontrado o ancestral mais antigo do ser humano. Trata-se do Saccorhytus, um animal microscópico descrito em pesquisa publicada na revista científica Nature como a fase mais primitiva de evolução que teria levado aos peixes e, consequentemente, ao ser humano.
Segundo os pesquisadores, o organismo teria vivido há 540 milhões de anos e é o representante mais antigo da categoria animal conhecida como deuterostômios. Estes são ancestrais comuns a várias éspecies de animais, inclusive os vertebrados.

Os fósseis do animal são descritos como "estranhamente bem preservados" e foram encontrados na província chinesa de Shaanxi. "A olho nu, os fósseis que estudamos possuíam pequenos pontos pretos, mas no microscópio o nível de detalhe se revelou surpreendente", disse Simon Conway Morris, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, à BBC.
Os cientistas dizem que o organismo vivia entre grãos de areia no fundo do mar e possuía cerca de um milímetro de tamanho. Para eles, um deuterostômio primata pode significar a fase mais primitiva de vários animais, inclusive nós, humanos. "Todos os deuterostômios tinham um ancestral comum, e provavelmente seja esse animal", afirma Morris.
As análises mostram que o Saccorhytus não possuía ânus, sugerindo que sua alimentação e excreção eram feitas pelo mesmo orifício. Inclusive, sua característica mais marcante é justamente a boca, muito maior do que o próprio corpo. Através dela ele engolia partículas e até mesmo outros organismos.
A criatura apresenta estruturas cônicas pelas quais a água engolida escapava, resultando em uma versão bem primitiva de guelras. Além disso, possuía uma pele final flexível e alguns músculos, o que o ajudava a se locomover.
Os deuterostômios são muito diferentes entre si, o que dificulta a identificação de uma ancestral primata por parte dos especialistas. Antes dessa descoberta, os deuterostômios já conhecidos datam de 510 a 520 milhões de anos.



Ciência apresenta: Saccorhutus, provavelmente o ancestral mais antigo do Homem, por Daia Florios, na



O avô do avô do bisavô do tataravô do Homo sapiens e de tantas outras espécies, viveu 540 milhões de anos atrás e foi recentemente encontrado por cientistas de um time internacional de pesquisas.


Uma boca enorme e sem ânus

"De fato, o que estamos sugerindo aqui é que este é o mais antigo, o mais velho, o mais primitivo dos deuterostômios", disse ao The Guardian Simon Conway Morris, professor de paleobiologia da Universidade de Cambridge e co-autor da pesquisa. "Isto é, se gostar, o ponto de partida de uma evolução que finalmente nos conduziu à coisas tão diferentes quanto um ouriço, uma estrela-do-mar e um coelho."
O animal microscópico de origem aquática eventualmente deu origem também ao homem. Os deuterostômios são os ancestrais comuns de diversas espécies.
Fósseis deste animal foram encontrados na província chinesa de Shaanxi. A aparência da boca enorme e sem ânus indicam que a ingestão de alimentos e as excreções eram feitas pelo mesmo orifício.
"Acreditamos que, por se tratar de um deuterostômio primata, ele pode representar a fase primitiva de diversas espécies, inclusive a nossa, humanos. Todos os deuterostômios tinham um ancestral comum, e provavelmente seja desse animal que se trata.”, continua Simon Morrys.
A pesquisa é de suma importância para entendermos de onde viemos, traça as primeiras fases da evolução à qual provavelmente teríamos passado, dos peixes até nós.
Muito interessante! Leia a íntegra do estudo (em inglês) aqui.

https://www.greenme.com.br/informar-se/biodiversidade/4931-saccorhytus-ancestral-mais-antigo-do-homem